
DÍLI, 10 de maio de 2022 (TATOLI) – O Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) realizaram hoje um seminário relacionado com o Sistema de Vigilância Epidemiológica tendo em vista a redução da mortalidade materna e infantil no país.
O Representante da OMS, Arvind Mathur, referiu que os profissionais de saúde precisam de formação para solucionar os problemas de mortalidade materna e infantil.
“A maioria de mortalidade materna em Timor-Leste e nos outros países é causada por hemorragia excessiva na menstruação. Há três problemas que se destacam e que resultam em vítimas mortais – a falta de transporte, a falta de crença na medicina, por parte de famílias que preferemtratamentos tradicionais, e a falta de medicamentos em hospitais”, afirmou Arvind Mathur, no Hotel Novo Turismo, em Díli.
A este propósito, o Diretor-Geral dos Serviços Corporativos do MS, Marcelo Amaral, sublinhou a importância de fazer vigilância epidemiológica para mães e crianças nas unidades de saúde.
“Temos de identificar os problemas que provocam a mortalidade materna e infantil. Os profissionais de saúde devem estar atentos a estas situações para preveni-las”, disse.
Marcelo Amaral referiu ainda a importância de dar formação aos profissionais de saúde para adquirirem competências nos cuidados de saúde.
Segundo o responsável, o MS trabalha em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, em inglês) e com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para criarem uma comissão nacional para monitorizar e reduzir a mortalidade materna e infantil
Jornalista: Isaura Lemos de Deus
Editora: Maria Auxiliadora